Toy Stories, e uma reflexão sobre infância x brinquedos

Não sei se vocês já conhecem o trabalho do fotógrafo Gabriele Galimberti. No projeto Toy Stories, ele viajou por 18 países fotografando crianças com seus brinquedos. Durante esse tempo, notou que as crianças mais ricas eram mais apegadas aos brinquedos e não o convidaram para brincar, já as mais pobres não ligavam muito para os brinquedos, e eram mais abertas a compartilhar e brincar junto.

A escola dos meninos fará uma exposição inspirada nesse trabalho de Gabriele, e pediu que fizéssemos uma foto nesse estilo. E entregamos essa daqui:

Sempre gosto de refletir sobre brinquedos e o lance do “ter”na infância. Porque gosto de criá-los da forma que fui criada, sem excessos. Em casa, temos apenas uma parte do armário destinada aos brinquedos, e quando ela está ficando cheia, e sei que se aproximam datas comemorativas as quais sei que eles serão presenteados, este é o termômetro que nos avisa a hora de separar os mais antigos e doar. O acervo de carrinhos é a única coleção que permanece por enquanto, e desconfio que não vá se perpetuar, porque vão-se os brinquedos e ficam as lembranças boas, como essa foto acima. Esse é um dos paradoxos da minha vida, porque eu adoro lembranças, sou saudosista e me afaga a alma falar sobre o passado e relembrar as coisas boas da infância, porém eu não de gosto de acumular coisas, por isso acho a fotografia tão importância como acervo da memória afetiva. Sempre notei que as crianças costumam gostar dos brinquedos mais simples, e que o estímulo para que gostem e desejem os mais caros vem sempre de fora, e só cabe aos pais explicar o verdadeiro valor das coisas, porque conforme vão crescendo sei bem que fica tudo mais difícil. Aqui ainda se divertem muito com caixas, papéis, e adoram as artes que fazemos juntos. Isso sim, espero que se perpetue pela vida!
Ótima semana a todos!

Um comentário em “Toy Stories, e uma reflexão sobre infância x brinquedos

  1. Nossa Cy, hoje ao telefone comentei isso com a minha mãe, na nossa infância eu e meu irmão não tínhamos um montão de brinquedos quanto os nossos primos que tinham uma situação de vida melhor, mas a minha mãe era muito presente, levava a gente para passear e repartir em 3 uma banana split, lembro-me com tanto carinho desse passeios simples e divertido, das brincadeiras que ela inventava, com certeza isso deixou uma marca em mim, dessas que a gente leva no coração e bem material nenhum paga.
    Beijo queridona e continuamos no nosso propósito de ensinar aos filhos do que o ser é muito mais importante que o ter.

  2. Nao vejo problema em ter um tipo de colecionavel, seja uma colecao de carrinhos ou de bonequinhas, sei la. Mas o que nao dá é pra colecionar tudo…

  3. Para mim o que realmente importa é o q as crianças andam fazendo com os brinquedos muito mais do que quantos brinquedos tem.
    Por aqui também selecionamos os brinquedos q já estão mais esquecidos e doamos e inventamos muito kkkk.
    Bjs
    Mari
    #amigacomenta

  4. Sempre faço a separação dos brinquedos que vão ficando esquecidos. Achei o projeto muito legal, vou fazer uma foto da minha filha assim. Dividir não é problema aqui em casa, ela gosta de ter outras crianças por perto p/ brincar.
    Bjs
    #Amigacomenta

  5. Nao conhecia o trabalho do fotografo!
    Achei incrivel.
    Aqui sempre rola uma sessão desapego perto do dia das crianças, natal, aniversários… mas mesmo assim eles ainda tem muito, para o meu gosto.
    beijos
    Lele

  6. Aqui em casa nós fazemos o mesmo. Dia das crianças e depois do aniversário dela (por ser um mês depois do Natal, optamos por fazer só depois do bday), separamos brinquedos para doação.

    Muito bonita a forma como você cria seus filhos! Tenho certeza que vão ser adultos conscientes!

    Bjo grande!

  7. Cy.
    Que delícia de post. Primeiro porque não conhecia o projeto de fotografias (que coisa maravilhosa!). Depois, pela delicada foto de seu pequeno e por fim, pelas doces palavras sobre o acumular, doar, reter na memória. Joaquim tem mais brinquedos do que eu gostaria, mas mesmo assim faço limpas, entrego para quem quer brincar também. É um direito de todas as crianças!

    Beijão
    Fabi
    Mulher& Mãe
    #amigacomenta

  8. Eu também não conhecia esse projeto da Toy Story, muito legal. Outro dia, vi uma documentário parecido com o que você comentou, mas acho que era local, enfim, abordava a mesma questão de como as crianças mais pobres e humildes são criativas com as brincadeiras e brinquedos, porque nao tem muitos à disposição.

    Tento também criar alguns brinquedos com meu filho. O binóculo e uma loja de carros, montada em uma caixa de papelão estão entre os brinquedos favoritos. 🙂

    Beijos
    Karin

    http://www.mamaeecia.com.br

  9. Cy, qdo o Gu era menor, tinha muito, muito brinquedo, hoje mudamos isso, tem apenas algumas coisas e com a Laurinha tbm será assim, excessos demais faz mal.

    Beijos

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