Sobre brinquedos e memórias

Não vou chorar as pitangas aqui dizendo que não tive muitos brinquedos na infância porque isso seria mais do que injusto. Meus pais não nos presenteavam atoa, mas nos natais e aniversários, éramos sempre premiados com o brinquedo desejado, na medida do possível, é claro (a casa da barbie nunca veio, mas quer saber? Ela nunca fez falta de verdade, o improvido era sempre a saída mais divertida). Costumávamos guardar os brinquedos por muito tempo, e tenho amigas que guardam até hoje verdadeiras coleções e relíquias dos saudosos anos 80. É realmente uma delícia encontrar um tesourinho desses que nos fazem lembrar a criança sonhadora que fomos, não é?
 Mas aqui em casa, a história é diferente…Moramos em apartamento, e temos apenas uma parte do guarda roupa destinada aos brinquedos, e a regra é essa: quando ele está cheio e está chegando perto uma data onde vão ganhar presentes, alguns dos brinquedos antigos precisam sair, sair e alegrar outras crianças enquanto ainda estão bons. Isso contradiz um pouco a pessoa saudosista que sou, mas espero não estar prejudicando a memória lúdica das crianças, e sim passando o conceito de que a vida é um ciclo, e as coisas precisam ser reduzidas e recicladas, além de fazer um bem imenso o doar a quem não tem.
 Ainda sobre brinquedos, fiquei encantada nesse último feriado, ao ver os meninos se divertindo por horas com um telefone sem fio de latinhas e barbante, feito pelo pai, nesse mundo de videogames, hot wheels, max steels e beyblades.  
E para encerrar esse post meio naftalina feelings, eis um dos poucos brinquedos que me sobraram intactos, guardadinho lá na casa da minha mãe. Isso não sugere algo rs?

Abraço e uma ótima semana a todos!

Um comentário em “Sobre brinquedos e memórias

  1. Taqueospa!!!!!
    Fiz um telefone com barbante e pote de Danininho Gigante pros meninos nesse feriado/chuva/internato!!!!!

    E falo como vc, antes de festas, sento com eles e separo o que vai ser doado. Eu morro de dó e orgulho a mesmo tempo. Dó pq sou SAUDOSISTA.COM.BR e orgulho por ensinar o desapego, embora não o tenha.

    HAHAHAHA

    A história da minha vida no post dazamiga.

  2. Taqueospa!!!!!
    Fiz um telefone com barbante e pote de Danininho Gigante pros meninos nesse feriado/chuva/internato!!!!!

    E falo como vc, antes de festas, sento com eles e separo o que vai ser doado. Eu morro de dó e orgulho a mesmo tempo. Dó pq sou SAUDOSISTA.COM.BR e orgulho por ensinar o desapego, embora não o tenha.

    HAHAHAHA

    A história da minha vida no post dazamiga.

  3. Querida Cynthia!
    Que bom passar por aqui e me encantar com esta tua linda estória "saudosista",minha amiga! Também sou bem parecida contigo neste doce assunto de recordações infanto-juvenis… Acredita que outro dia mesmo eu estava aqui, lavando e cuidando, de um antigo "coelho de plástico" (supervintage! Rs…) que tenho desde uns 2 anos de idade? E olha que sou nascida lá pelos anos 60, então imagina a "relíquia" que ele simboliza pra mim… (Rs…) Mas esse meu "coelhinho" é um dos poucos brinquedos meus que guardei comigo, pois a grande maioria foi mesmo doada há muito tempo atrás "numa galáxia distante"… (Rs…)
    Mas sabe, querida Cynthia, penso que um dos maiores segredos na vida é a gente não ser radical demais em determinados assuntos (salvo em alguns assuntos especiais e mais graves,é claro), ou seja,neste caso, realmente precisamos doar e reciclar os nossos objetos pessoais, mas também acho que é mesmo uma delícia podermos guardar alguns poucos ítens que julgamos tão preciosos pra nós, como certos livros e brinquedos… Acho que assim poderemos sempre valorizar a nossa estória e resgatar os momentos tão bons do nosso passado… E isso é tão humano,né?
    Por isso, fiquei daqui encantada em ver a tua linda "máquina de costura" da tua infância, e também adorei saber que na memória de vocês ainda "existem" brinquedos tão singelos, mas ao mesmo tempo tão mágicos quanto o "telefone de latinhas"… Acho que essas pequenas e doces lembranças (físicas e emocionais) são mesmo pequeninos "tesouros familiares" que une tantas gerações… E como diz aquela conhecida propaganda, "não têm preço"! (Rs…)
    Beijinhos carinhosos pra ti e para os teus lindos meninos fofinhos também!!!
    Teresa

  4. Querida Cynthia!
    Que bom passar por aqui e me encantar com esta tua linda estória "saudosista",minha amiga! Também sou bem parecida contigo neste doce assunto de recordações infanto-juvenis… Acredita que outro dia mesmo eu estava aqui, lavando e cuidando, de um antigo "coelho de plástico" (supervintage! Rs…) que tenho desde uns 2 anos de idade? E olha que sou nascida lá pelos anos 60, então imagina a "relíquia" que ele simboliza pra mim… (Rs…) Mas esse meu "coelhinho" é um dos poucos brinquedos meus que guardei comigo, pois a grande maioria foi mesmo doada há muito tempo atrás "numa galáxia distante"… (Rs…)
    Mas sabe, querida Cynthia, penso que um dos maiores segredos na vida é a gente não ser radical demais em determinados assuntos (salvo em alguns assuntos especiais e mais graves,é claro), ou seja,neste caso, realmente precisamos doar e reciclar os nossos objetos pessoais, mas também acho que é mesmo uma delícia podermos guardar alguns poucos ítens que julgamos tão preciosos pra nós, como certos livros e brinquedos… Acho que assim poderemos sempre valorizar a nossa estória e resgatar os momentos tão bons do nosso passado… E isso é tão humano,né?
    Por isso, fiquei daqui encantada em ver a tua linda "máquina de costura" da tua infância, e também adorei saber que na memória de vocês ainda "existem" brinquedos tão singelos, mas ao mesmo tempo tão mágicos quanto o "telefone de latinhas"… Acho que essas pequenas e doces lembranças (físicas e emocionais) são mesmo pequeninos "tesouros familiares" que une tantas gerações… E como diz aquela conhecida propaganda, "não têm preço"! (Rs…)
    Beijinhos carinhosos pra ti e para os teus lindos meninos fofinhos também!!!
    Teresa

  5. Minha natureza não é naftalina feelings…rsrsrsrs…não tenho nada de quando era menina, mesmo porque, levávamos uma vida bem hiponga (levávamos???). Pois é, a vibe hippie me persegue, até meu vestido de noiva deixei em Minas. Da prole, guardo uma peça de cada (uma camisola da Gabi, uma fronha do Raul e o vestido do Batismo da Natacha) e só…a avó guarda caderninhos, velas de aniversário, brinquedos…deixo isso com ela. Mas deve ser bacana ter uma preciosidade como essa máquina, guardada. Beijocas e feliz todos os dias dos namorados.

  6. Minha natureza não é naftalina feelings…rsrsrsrs…não tenho nada de quando era menina, mesmo porque, levávamos uma vida bem hiponga (levávamos???). Pois é, a vibe hippie me persegue, até meu vestido de noiva deixei em Minas. Da prole, guardo uma peça de cada (uma camisola da Gabi, uma fronha do Raul e o vestido do Batismo da Natacha) e só…a avó guarda caderninhos, velas de aniversário, brinquedos…deixo isso com ela. Mas deve ser bacana ter uma preciosidade como essa máquina, guardada. Beijocas e feliz todos os dias dos namorados.

  7. Noooooossa! Essa maquininha de costura me trouxe boas lembranças! Eu não tinha, mas minhas primas tinham então brinquei um bocado com ela!

    Sabe, eu acredito que o que vc faz com seus filhos não atrapalha em nada a memória deles. Mas com certeza, ajuda a formar adultos mais conscientes do mundo, do próximo, das diferenças sociais, do consumo e do meio ambiente (qdo o consumo diminui o meio ambiente agradece). Eu também procuro fazer o mesmo aqui em casa. Claro que a boneca predileta vai ficar. O boneco que foi da tia (dado pelo avô) também fica, mas o resto vai alegrar outras crianças, com certeza!

    Beijos
    Syl
    http://minhacasinhafeliz.blogspot.com.br/

  8. Noooooossa! Essa maquininha de costura me trouxe boas lembranças! Eu não tinha, mas minhas primas tinham então brinquei um bocado com ela!

    Sabe, eu acredito que o que vc faz com seus filhos não atrapalha em nada a memória deles. Mas com certeza, ajuda a formar adultos mais conscientes do mundo, do próximo, das diferenças sociais, do consumo e do meio ambiente (qdo o consumo diminui o meio ambiente agradece). Eu também procuro fazer o mesmo aqui em casa. Claro que a boneca predileta vai ficar. O boneco que foi da tia (dado pelo avô) também fica, mas o resto vai alegrar outras crianças, com certeza!

    Beijos
    Syl
    http://minhacasinhafeliz.blogspot.com.br/

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